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Liberada a entrada de gado em pé do MS e do PR em SP


Quinta-feira, 17 de novembro de 2005 - 11h46

A liberação deve ser publicada hoje no Diário Ofical de São Paulo, de acordo com informações da Folha de São Paulo. No entanto, continuará havendo algumas restrições. Permanecerá proibida a entrada de animais das 5 cidades do Mato Grosso do Sul e das 36 do Paraná onde ocorreram focos de aftosa e/ou houve suspeita da presença da doença. O gado que vier de outras regiões desses Estados deverá obedecer algumas exigências: - devem estar em caminhões lacrados; - devem ser inspecionados no Estado de origem, preenchendo todos os requisitos de segurança sanitária; - não podem ter tido contato com animais das regiões afetadas pela febre aftosa; - e devem, obrigatoriamente, ser destinados ao abate. Portanto continuarão proibidas as compras de animais jovens para recria e recria-engorda. A resolução liberará também a entrada de animais do Rio Grande do Sul. Mas São Paulo praticamente não compra gado lá. Já o Mato Grosso do Sul é o preferido dos frigoríficos paulistas. São Paulo só é o principal Estado exportador de carne bovina do Brasil, com participação de cerca de 60%, porque abate muito gado sul mato-grossense. A proibição da compra de animais de Mato Grosso do Sul fez com que vários frigoríficos de São Paulo reduzissem ao máximo o volume de abates diários, sendo que alguns decretaram férias coletivas por período indeterminado. A expectativa de liberação vinha deixando o mercado atravancado. Em São Paulo os frigoríficos locais resolveram deixar de ofertar R$60,00/@ pelo boi gordo, passando a trabalhar, de balcão, com R$59,00/@ ou R$58,00/@. Mas nesses patamares praticamente não ocorriam negócios. Em Mato Grosso do Sul também há pouco gado disponível para abate. E o que tem, vem sendo retido em engorda, já que os produtores locais esperam que a liberação das compras por parte de frigoríficos paulistas leve à valorização da arroba sul mato-grossense. Historicamente, na entressafra, a defasagem média da arroba do boi gordo do MS para SP é de 1,5%. Hoje está em quase 12%. Realmente, com a permissão da entrada de gado do MS em SP, a arroba sul mato-grossense deve se valorizar, ao passo que o movimento de alta em SP, deve perder força. No entanto tudo indica que não há gado em volume suficiente para dar início a um movimento de baixa. (FTR)
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