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Scot Consultoria

Boi: ainda dá pra subir


Terça-feira, 6 de outubro de 2009 - 08h54

O Índice Scot Carcaça demonstra a receita do frigorífico com a venda da carne, miúdos, couro e sebo e todos os derivados do abate de um bovino. Ele não considera a desossa e também não considera os custos. Trata-se apenas de apuração da receita. Abaixo temos a variação do Índice Scot e da cotação da arroba em Barretos-SP, sendo a base 100 em janeiro de 2008. Repare em alguns fatos interessantes marcados no gráfico. O primeiro período é posterior a uma alta expressiva no preço do boi. Em plena entressafra, a oferta estava restrita e os frigoríficos tiveram que subir os preços para manter escalas. No segundo período, havia pressão de baixa sobre os frigoríficos, forçando uma queda de preços, pois a margem estava diminuída. Mas a pouca oferta não permitia que a arroba recuasse. As variações do boi gordo se mantiveram acima das variações do Índice Scot Carcaça durante toda a entressafra de 2008. Ao fim da entressafra, o boi não acompanhou a subida do Índice Scot Carcaça pois já estava relativamente alto e a oferta dava sinais de recuperação. Agora a variação do boi se encontra abaixo da do Índice, mostrando que a margem de comercialização das indústrias atingiu patamares melhores. Caso a demanda se mantenha, o que é bastante possível (pois estamos em ínicio de mês), os preços do boi podem subir em função da oferta pequena e das margens mais confortáveis.
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