Reposição lenta

Os preços do gado de reposição seguem retraídos, os preços diminuem dia-a-dia, mas em ritmo bastante lento. O quadro geral é de pouco interesse pelas categorias de reposição, ao mesmo tempo em que a oferta está pequena. E isso tem provocado o recuo dos preços, influenciado também pela lentidão das negociações. Quem tem gado espera há algum tempo a concretização das vendas, mas com os pastos mais secos - aumentou a necessidade de venda dos animais – os pecuaristas acabaram baixando os preços para possibilitar os negócios. No entanto, alguns corretores alegam que, com a queda das cotações, a oferta aumentou e os negócios estão ainda mais travados. Parece que com o início do movimento de baixa os produtores esperam recuos ainda maiores para depois então negociar. Desde o início das quedas (começo de junho), os preços caíram com maior intensidade no Mato Grosso do Sul (queda de 6,5% considerando machos e fêmeas de todas as eras). Outro recuo significativo foi no Pará e em São Paulo (recuo médio de 5,0%). No Paraná os preços caíram 4,8% e em Minas Gerais recuaram 4,0%. Na média do Brasil, os preços dos machos caíram 1,6% e das fêmeas, em função do menor interesse, recuaram 2,4%.
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