O mercado do leite esfriou.
A queda do consumo entre julho e a primeira quinzena de agosto (prolongamento das férias escolares em função da gripe H1N1) contribuiu para a queda dos preços dos lácteos no atacado e no varejo.
Além disso, a produção aumentou no Centro-Sul, fato que fez diminuir a concorrência entre os laticínios.
A captação subiu em 42% dos laticínios pesquisados e em 46% deles o volume ficou estável.
Desta forma, a alta do preço do leite ao produtor foi menor no pagamento de agosto, que diz respeito ao leite entregue em julho.
A média nacional ficou em R$0,758/litro, aumento de 2% em relação ao mês anterior. Vale destacar que nos dois últimos meses o reajuste mensal foi de aproximadamente 9%. Veja a figura 1.
Por fim, a expectativa para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de setembro, é de queda, de acordo com 56% das empresas consultadas. Entretanto, 30% acreditam em manutenção de preços.
O principal fator de baixa daqui para frente é justamente o aumento da oferta de leite conforme se aproxima o fim da entressafra. A queda das cotações dos lácteos também deverá pesar no preço do leite pago ao produtor.
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