O Brasil possui cerca de 900 fazendas na lista
Trace (habilitadas para exportar para a União Européia), mas o volume de gado existente nestas propriedades não é perfeitamente conhecido.
Entre janeiro e março de 2009, o Brasil exportou 58,4 mil toneladas equivalente carcaça para a União Européia (UE), sendo que obrigatoriamente esta carne foi originada de fazendas desta lista. Transformando o volume de carne em animais (considerando o peso médio das carcaças do Brasil em 2008), foram exportados para a UE 292 mil animais.
Agora, comparando esse número com o abate total do Brasil, que entre janeiro e março de 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 6,44 milhões de bovinos, tem-se uma participação muito pequena destes animais no total: 4,5%. Por isso o ágio no pagamento da arroba dos animais destinados à UE chegou a 10%. Algumas vezes mais, dependendo da ocasião.
A tendência é que, quanto maior o número de animais disponíveis para a União Européia, menor seja o ágio no pagamento pelos mesmos. Mas considerando que nos primeiros três meses de 2006 o Brasil exportou quase 3 vezes mais do que exportou no mesmo período de 2009, parece haver um grande espaço a ser preenchido até que a oferta de animais destinados à União Européia se sature.
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