O Ministério Público Federal entrou com uma ação contra fazendas e frigoríficos do Pará pelo “uso” da pecuária no desmatamento da Floresta Amazônica, com reflexos sobre os negócios de grandes redes varejistas e indústrias que utilizam derivados bovinos como matéria-prima.
Segundo informações do próprio Ministério Público, os frigoríficos e demais empresas da cadeia produtiva podem continuar adquirindo matéria-prima (seja o próprio boi ou seus derivados) produzida no Estado, desde que a origem não seja as fazendas que estão produzindo de forma ilegal.
Na prática, devido à dificuldade de rastrear adequadamente a origem desses produtos, praticamente todos os frigoríficos paraenses estão fora das compras e os que voltaram oferecem preços mais baixos pelo boi.
Os integrantes da bancada do agronegócio já fizeram declarações a respeito e evidenciaram que as exigências ambientais poderão causar uma crise de abastecimento, pressionando os preços dos produtos.
Desde o início da medida, o boi gordo caiu 5,5% em Marabá e 1,23% em Redenção.
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