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Boi gordo: pressão de baixa no Centro-Sul e de alta no Norte


Quarta-feira, 6 de maio de 2009 - 08h48

Por Lygia Pimentel Em São Paulo há pouca oferta, mas os compradores locais se abastecem com gado do Mato Grosso do Sul. A seca castiga as pastagens sul mato-grossenses e impede que o produtor mantenha os animais em engorda. O diferencial entre a arroba paulista e o maior preço pago no MS é de quase 9%, o que favorece a compra fora do Estado. De acordo com a Agência Estado, um grupo de sete municípios sul-mato-grossenses decretou estado de emergência, em função da falta d’água. O preço referência em São Paulo, para o boi gordo, está em R$79,50/@, a prazo, para descontar o imposto. Foram registrados negócios a R$80,00/@, nas mesmas condições, mas o número de empresas que se dispõem a pagar essa quantia é pequeno. As escalas se mantiveram estáveis comparando a segunda-feira (04/05) com a terça-feira (05/05). Novas correções positivas foram registradas no Pará. Primeiro em Marabá, depois em Paragominas. Isso graças à oferta comedida, às exportações de gado em pé (que fazem aumentar a concorrência pelo boi) e, principalmente, ao excesso de chuvas, que dificulta o embarque e o transporte dos animais. O boi do Pará (entre R$71,00/@ e R$72,00/@) está valendo mais do que o do Mato Grosso do Sul (entre R$69,00/@ e R$70,00/@). Algo inédito.
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