Santa Catarina decreta Estado de Emergência Sanitária

Santa Catarina está em Estado de Emergência Sanitária, decretado pelo governo estadual. O governo também pediu apoio de tropas do Exército para atuar nas barreiras montadas pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC) para evitar a ocorrência de febre aftosa no Estado. Santa Catarina vai manter a política de não-vacinação do seu rebanho bovino, estimado em 3,5 milhões de cabeças: “Se vacinarmos agora, a imunidade do gado ficará ainda mais baixa e, caso haja ingresso de algum animal infectado em território catarinense, a Cidasc está capacitada para isolar a área do foco e sacrificar os animais e, se for o caso, proceder a vacinação exclusivamente neste local”, disse o governador do Estado. O Estado de Emergência, de acordo com a Secretaria da Agricultura, formaliza a adoção de medidas já tomadas, como a proibição do ingresso de qualquer produto de origem animal pela divisa do Paraná e a suspensão, por tempo interminado, de todos os eventos agropecuários previstos até o final do ano. Ele autoriza ainda a aceleração dos processos licitatórios e pedidos de auxílio, como o de tropas federais para atuar nas barreiras sanitárias. Desde o surgimento dos primeiros focos no Mato Grosso do Sul, as barreiras sanitárias nas fronteiras foram reforçadas. O Estado foi declarado pela Organização Mundial de Saúde Animal como Área Livre de Febre Aftosa, com vacinação, em 1998, e, sem vacinação, pelo Ministério da Agricultura, em 2000. Há 14 anos, não há registro de qualquer caso da doença no Estado. Os catarinenses consomem anualmente 185 mil toneladas de carne bovina, das quais 125 mil são produzidas no Estado. Fonte: Cidasc
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