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Scot Consultoria

Boi gordo e equivalente físico


Quinta-feira, 26 de março de 2009 - 08h47

Por Maria Gabriela O Tonini Se compararmos apenas os preços do boi gordo em São Paulo com o valor do equivalente físico (média ponderada do valor do traseiro, dianteiro mais ponta de agulha), a situação atual não deveria estar tão ruim para os frigoríficos. Observe na figura abaixo a diferença entre o preço do boi gordo e o valor do equivalente físico ao longo dos anos. Quanto maior a diferença entre o preço do boi gordo e o equivalente físico, pior para o frigorífico, que paga mais pela matéria-prima e recebe menos pela venda da carne. Atualmente o boi gordo em São Paulo está cerca de 11% mais caro do que o valor da carne no atacado no mesmo Estado. Valor menor do que a diferença média desde 2002, que é de 15,3%. O problema é que outros fatores mudaram, interferindo nesta relação. Nestes dados não estão computados os custos de produção do frigorífico, que pode ter alterado de maneira diferente ao comportamento do boi gordo ou equivalente físico ao longo dos anos; não está registrada a receita com outros subprodutos, que ajuda na receita total da indústria e hoje estão bastante desvalorizados; não está considerada a receita com exportações; a flutuação do câmbio e assim por diante.
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