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Scot Consultoria

Desvalorização do câmbio reduz ritmo dos frigoríficos


Sexta-feira, 20 de março de 2009 - 08h46

Por Lygia Pimentel A desvalorização do real frente ao dólar afetou o endividamento das empresas, causando grandes prejuízos. De acordo com o jornal Valor Econômico, a Bertin S. A. encerrou 2008 com perda de R$681,1 milhões e o grupo Marfrig S. A. com prejuízo de R$35,5 milhões. Com a queda da oferta de animais, ocasionando diminuição dos abates e ociosidade elevada, as margens das indústrias foram reduzidas. Além disso, a crise fez com que os principais países importadores apertassem o cinto, o que causou uma redução drástica das exportações de carne bovina e fez com que as empresas realocassem sua produção para o mercado interno. O resultado foi a ocorrência de sucessivas quedas do preço no mercado interno, causando até mesmo a inviabilidade do processamento para algumas empresas. Entretanto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Scot Consultoria, as sucessivas baixas dos preços da carne no atacado não têm sido repassadas ao consumidor, o que atrapalha um aumento do consumo interno. Observe a figura 1. Entretanto, as vendas para o mercado externo já mostram alguns sinais de aquecimento, o que mostra que a situação pode estar mudando. O Chile aprovou sete Estados brasileiros a exportarem seu produto; o volume exportado total aumentou em fevereiro, quando comparado a janeiro; a cotação da carne in natura para a União Européia também subiu 1,3% no mesmo período; e para a Rússia, a alta foi de 6,2%, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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