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Confirmado três novos focos de aftosa no MS


Terça-feira, 18 de outubro de 2005 - 12h37

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou ontem a ocorrência de três novos focos de febre aftosa Mato Grosso do Sul. O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), de Belém (PA), encaminhou nesta segunda-feira laudo à Secretaria de Defesa Agropecuária confirmando a ocorrência da doença na fazenda Jangada, no município de Eldorado, vizinha à fazenda Vezozzo. Também foram confirmados focos nas fazendas Guairá e Santo Antônio, localizadas no município de Japorã, fronteira com o Paraguai. O material enviado para análise no Lanagro foi colhido neste fim de semana. O Mapa aguarda agora o resultado de exame de material colhido em outras três propriedades localizadas no município de Japorã, que estão sob suspeita. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, considera positivo o fato de os novos casos da febre aftosa ocorrerem dentro do raio de 25 km do foco de Eldorado. “Isso significa que a circulação viral está restrita à área interditada. Agora vamos trabalhar em estado permanente de emergência”, afirmou o secretário. Ele acrescentou que nos três novos focos serão adotados os mesmos procedimentos sanitários realizados na fazenda Vezozzo, inclusive o sacrifício dos rebanhos. Também haverá restrição de ingresso de pessoas nas propriedades e investigação epidemiológica visando esclarecer a origem da doença. O Mapa estuda interditar mais dois municípios vizinhos a Japorã: Sete Quedas e Tacuru. A decisão será tomada em conjunto com o governo do Mato Grosso do Sul. Vazio sanitário – Segundo a legislação, as propriedades que tiveram animais sacrificados devem ficar por um período de 30 dias sem animais (vazio sanitário). Ao final desse prazo, animais sentinela (bezerros não vacinados) devem ser distribuídos nas fazendas. Eles ficarão mais 30 dias na propriedade e após a realização de testes laboratoriais será avaliada a presença ou não do vírus. Todo processo de avaliação, incluído inquérito soro-epidemiológico para verificar a situação da região, pode demorar cerca de seis meses. Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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