• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Mais uma unidade frigorífica fechada


Terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 - 08h47

Entre 2006 e início de 2008 houve uma forte expansão da capacidade de abate de bovinos no Brasil. Processo encabeçado pelas grandes indústrias do setor (exportadoras), que ampliaram unidades antigas, construíram unidades novas e/ou adquiriram concorrentes. Entre janeiro de 2006 e janeiro de 2008, o boi gordo se valorizou 43%, considerando a média de 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Destaque para Campo Grande - MS, com 51% de alta. Logicamente que esse movimento teve origem na significativa redução de oferta de animais terminados (reflexo do ciclo pecuário). Porém, não dá para negar que o aumento do consumo de carne e a expansão da capacidade de abate ajudaram, e muito. Já no último ano, tem-se observado justamente o contrário. A valorização e a escassez de matéria-prima + a falta e o encarecimento de crédito + a queda dos preços internacionais da carne bovina + as perspectivas menos favoráveis de comércio têm levado muitos frigoríficos a fecharem as portas. Se não de todas, pelo menos de algumas unidades. O último anúncio foi feito pelo Independência, que fechou, justamente, a unidade de Campo Grande - MS. Com plantas também em Nova Andradina e Anastácio, o grupo avaliou que não valia a pena manter em funcionamento uma linha de abate com 40% de ociosidade. Espera, dessa forma, manter o mesmo volume de produção no Estado, mas agora em apenas duas unidades, reduzindo custos. São ajustes necessários num país com capacidade de abate estimada em 70 milhões de cabeças, mas que vem disponibilizando, “apenas”, algo em torno de 40 a 42 milhões de animais. (FTR)
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja