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Scot Consultoria

Soja convencional ou transgênica


Quarta-feira, 28 de setembro de 2005 - 12h34

O plantio e o consumo de soja transgênica ainda gera polêmicas no Brasil. Muitos são contra, pois acreditam que o produto possa causar algum problema à saúde humana, apesar de não existirem comprovações a esse respeito. Outros aprovam a idéia, já que os custos de produção diminuem significativamente com o plantio do grão geneticamente modificado, principalmente pela redução no uso de defensivos. Isso sim, está provado. Mas outra questão polêmica é o pagamento de royalties à empresa detentora da tecnologia. Alguns brasileiros relutam a aceitar o pagamento, ainda mais em ano de crise de preços. De acordo com um estudo realizado pelo PG Economics, o Brasil economizou cerca de US$829 milhões de 1997 a 2004 com a adoção dos transgênicos. A queda no uso de herbicidas chegou a 3,16 toneladas, caracterizando recuo de 1% no volume de defensivos utilizados. Porém, no Brasil, não há diferença nos preços entre grãos convencionais e geneticamente modificados. Já na Europa pratica-se, às vezes, um ágio de 4 a 5% para os convencionais em relação aos transgênicos. Mas tal mercado é restrito. Os países da União Européia devem diminuir a compra de soja convencional em função do maior custo de produção. Na maioria deles não há preferência pelo convencional. As empresas estão mais preocupadas com quanto gastarão. Somente a Espanha proíbe a entrada de organismos geneticamente modificados. (MGT)
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