De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), os exportadores de manufaturados devem se beneficiar da desvalorização da moeda nacional. No entanto, no caso das
commodities, notadamente das agrícolas, o recuo dos preços internacionais tende a anular o efeito positivo do dólar forte.
A pressão de baixa que acometeu os grãos ainda não chegou à carne bovina, de acordo com os frigoríficos. Isso porque, grandes
players do mercado - como Brasil, Argentina e Austrália - enfrentam problemas de produção e/ou de vendas. E o consumo, por sua vez, ainda se mantém relativamente firme.
Mas é difícil prever os impactos da crise no médio prazo. Quais serão os efeitos sobre a demanda de alimentos? Como ficará o crédito aos frigoríficos? E os financiamentos aos grandes projetos de confinamento?
São questões ainda sem respostas. De toda forma, elas chamam a atenção a alguns pontos importantes que devem ser acompanhados e analisados diariamente de agora em diante. (FTR)
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