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Scot Consultoria

Carne bovina: no atacado, alta forte para o dianteiro e fraca para o traseiro


Terça-feira, 2 de setembro de 2008 - 09h33

Entre janeiro e agosto de 2008 a cotação do traseiro bovino no atacado paulista reagiu apenas 6%. Já para o dianteiro, a alta foi de 45%. Acompanhe na tabela 1. O embargo da União Européia dificultou o escoamento de cortes nobres. No que diz respeito aos cortes de dianteiro, as exportações estão evoluindo melhor. Além do mais, é preciso considerar que, em função dos aumentos de preço, o mercado doméstico passou a dar ainda mais atenção a esses produtos, em detrimento dos cortes de traseiro. O boi gordo em São Paulo, no mesmo período, obteve valorização de 24%, ou seja, 4 vezes acima do aumento registrado para o traseiro, e um pouco mais da metade do que ocorreu com o dianteiro. Acontece que, além do traseiro ser a peça de maior valor, ela responde pela maior parte da carcaça (48%, em média). Dessa forma, apesar da forte valorização do dianteiro, o Equivalente Físico, que corresponde à carcaça com osso, reagiu 21% ao longo do ano. Veja na figura 1. A defasagem do Equivalente Físico para o boi gordo, que em janeiro era de 12%, passou a 14% em agosto. O recorde foi registrado em julho: 16%. (FTR)
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