Tarifas de importação e custo da suplementação

A Câmara de Comércio exterior (Camex) aprovou a inclusão do fosfato bicálcico, ácido fosfórico e do ácido sulfúrico na lista de exceção da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul (Mercado Comum do Sul), com alíquota zero para importação. A medida busca reduzir o ritmo de aumento dos custos de produção no campo, pois essas matérias-primas são essenciais na produção de suplemento mineral e adubo fosfatado. Antes da eliminação da TEC, os insumos ingressavam no Brasil com alíquotas de 4% para o ácido fosfórico e 10% para o fosfato bicálcico. Os suplementos minerais já foram reajustados em quase 70% no último ano, período em que o reajuste do fosfato bicálcico foi de 159%, mostrando o aumento dos preços da matéria-prima. Veja no gráfico 1. A medida mostra a preocupação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) com os aumentos dos preços de insumos e do custo de produção no campo. Os fertilizantes seguem praticamente a mesma trajetória de alta. Apesar dos reajustes verificados nos preços, tanto da arroba do boi gordo como dos principais grãos, a situação atual mostra redução do poder de compra dos produtores. (JA)
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