Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), durante os sete primeiros meses de 2008, o Brasil comprou US$19,1 bilhões em produtos químicos, valor 51,9% maior em relação ao mesmo período de 2007.
Os principais responsáveis por esse aumento são os intermediários (matéria-prima) para fertilizantes. Até julho, as compras desses produtos somaram mais de US$5 bilhões, 26,5% do total das importações de produtos químicos. O volume importado chegou a 10 milhões de toneladas.
Comparado ao mesmo mês do ano passado, enquanto as compras externas desses produtos cresceram 132% em valor, em volume, o aumento foi de 6,1%. O que mostra a valorização das cotações das matérias-primas para fertilizantes no mercado internacional.
O cloreto de potássio (US$1,8 bilhão), o diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$712 milhões) e a uréia (US$655 milhões) foram os principais intermediários adquiridos pelo País em julho.
Por conta dessa dependência do Brasil, que importa cerca de 70% dos adubos que consome, o governo resolveu tomar providências para incentivar a produção nacional de fertilizantes. Veja mais na notícia “Governo lança plano para aumentar a produção de fertilizantes”.
No mercado interno, de acordo com o levantamento de agosto da Scot Consultoria, o cloreto de potássio granulado, por exemplo, aumentou 17,86% comparado a julho, sendo cotado a R$1650,00/ tonelada. Valor 143% maior que os R$679,00/ tonelada de agosto de 2007. (CMR)
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