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Scot Consultoria

Cenário deste mês diferente para grãos


Segunda-feira, 4 de agosto de 2008 - 09h35

O cenário do petróleo em alta, clima desfavorável, economia mundial aquecida e crise entre Governo e produtores argentinos mudou. Atualmente, a única premissa que ainda permanece neste cenário para oferecer suporte para a alta dos preços dos grãos é a apertada situação dos estoques finais, o que também pode mudar a partir do início da colheita americana. O desaquecimento da economia veio puxado pela crise nos EUA (maior economia mundial) e seu impacto nos demais países, derrubando o preço do petróleo. Menos aquecimento, menos demanda por energia. A crise argentina se resolveu com uma inusitada vitória da oposição, e hoje já se comenta inclusive redução de tarifas aos exportadores de milho. O clima, que prometia uma estiagem prolongada e altas temperaturas, melhorou e a umidade existente nem foi reduzida, melhorando as expectativas de produtividade média pela sétima semana consecutiva. Os patamares em que se encontram os grãos atualmente podem sofrer ainda uma redução severa no curto prazo. Sendo este mês o mais importante do ponto de vista climático, essa possibilidade já começa a ser descartada de acordo com as previsões meteorológicas. A divulgação na próxima terça-feira (12/08) do relatório de produção e produtividade dos EUA pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), além da oferta e demanda mundial de grãos pode também estabelecer novos patamares de preços. O cenário é baixista para a grande maioria das commodities, não apenas agrícolas. O Índice CRB-Jefferies Reuters, que é o principal indicador de preços da categoria, sofreu sua maior queda em 20 anos, indicando que a economia global começa a realizar seus cortes buscando amenizar a inflação. O momento é de cautela. (JA)
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