Ao fim de janeiro, o mercado do boi gordo parece ter perdido a força para sustentar as cotações de abertura do ano.
Apesar de as quedas não estarem ocorrendo de maneira expressiva, o cenário baixista para o mercado da carne, junto à expectativa de oferta crescente ao longo dos primeiros meses do ano, deve exercer influência sobre o boi gordo em curto prazo.
Neste cenário, tende a haver uma pressão sobre a reposição, que normalmente responde aos estímulos dos preços dos animais terminados.
Mesmo assim, o patamar atual das cotações é bem maior que o verificado no mesmo período do ano passado.
Considerando o mercado de São Paulo, os preços do bezerro, do garrote e do boi magro estão 39,2%, 34,5% e 29,4%, respectivamente, maiores que os verificados ao final de janeiro de 2014.
Em curto prazo, mesmo com a resistência a novas altas, a expectativa é de que a diferença anual permaneça ampla.
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