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Scot Consultoria

FMI, confinadores e etanol


Quinta-feira, 3 de julho de 2008 - 08h59

O etanol norte-americano vem sofrendo duras críticas. Os políticos locais agora se reúnem, tanto em Congresso Nacional como entre os Estados, para diminuir as metas da EPA (Agência de Proteção Ambiental), responsável pela definição da mistura desse combustível com a gasolina. Atualmente a meta estabelecida para a mistura é de 7,76%, o que consome cerca de 10% dos estoques mundiais do grão. A crítica entre os Estados toma forma no Texas. Maior Estado confinador dos EUA, pecuaristas locais já não sabem como resolver os problemas com os aumentos nos custos dos grãos, e colocam pressão sobre seus políticos. Nesse contexto, o FMI (Fundo Monetário Internacional) faz campanha contra o aumento nos preços do petróleo e dos alimentos, argumentando que alguns países já se encontram “no limite”. Segundo seu estudo realizado em 162 países, alguns já se encontram na “beira do abismo” e necessitarão de ajuda externa ou algum tipo de cooperação. Também foi mencionada a renúncia fiscal de alguns países, na tentativa de não repassar os aumentos ao consumidor. Renúncia essa que sai cara aos cofres públicos e mantém o mercado aquecido, já que segundo suas estimativas os custos variam entre 1,3% a 0,3% do seu PIB (Produto Interno Bruto). De qualquer forma a notícia continua sendo positiva aos produtores brasileiros, que em ritmo se safrinha encontram o mercado aquecido para comercializar sua safra. Na Bolsa de Chicago (CBOT) o milho fechou em alta, cotado a US$7,48/bushel. No mesmo dia, o petróleo bateu os US$144,00/barril, ou seja, nesse preço o estímulo à produção de etanol continua. (JA)
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