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Scot Consultoria

Geada frustra safrinha no Paraná


Sexta-feira, 27 de junho de 2008 - 09h35

As geadas que ocorreram nos dias 16 e 17 de junho frustraram a expectativa de colheita recorde de 6,82 milhões de toneladas de milho safrinha no Paraná. Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura, mostra que as perdas foram de 19,24%. Com isso, a estimativa de produção foi reduzida para 5,49 milhões de toneladas, volume 2,3% menor que o do ano passado, quando também houve geada, mas ainda assim foram colhidas 5,62 milhões de toneladas. A quebra de 1,33 milhão de toneladas representa prejuízo de R$505 milhões aos produtores paranaenses, levando-se em conta o preço de R$22,78/saca de 60 kg praticado no Estado. Na intenção de aproveitar a valorização do grão (a saca valia R$14,92 há um ano e o preço já está 52% maior), os agricultores aumentaram a área plantada em 8,4% e esperavam colheita recorde, mas o clima mais uma vez não ajudou. Depois de dois anos de perdas devido à estiagem, este é o segundo com ocorrência de geadas. As geadas foram de intensidade moderada a forte no oeste, centro e sudoeste do Paraná. Segundo os dados do Deral, as maiores perdas aconteceram nas regiões de Campo Mourão (302,9 mil toneladas), Cascavel (398,6 mil toneladas), Francisco Beltrão (37,5 mil toneladas), Maringá (159 mil toneladas) e Toledo (406 mil toneladas). Nessas regiões estão cultivadas 69,6% da área total inicial, de 1,6 milhão de hectares, e cerca de 67% da produção atualmente esperada. O Paraná é o maior produtor nacional de milho e, no caso da safrinha, está em segundo lugar, atrás do Mato Grosso. Além de problemas no milho, o levantamento do Deral mostrou que foram registradas perdas de 0,7% na cultura do trigo. A área prevista de cultivo do cereal é de 1,09 milhão de hectares, e a produção está estimada em 2,84 milhões de toneladas. Aveia, centeio e cevada não sofreram com as geadas. Para a cevada, a estimativa é de que serão cultivados 39,2 mil hectares, e a produção esperada é de 136,2 mil toneladas. Fonte: Valor Econômico. Adaptado pela Scot Consultoria. 27 de junho de 2008.
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