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Scot Consultoria

Créditos de carbono financiam construção de praças em São Paulo


Sexta-feira, 6 de junho de 2008 - 09h55

São Paulo tornou-se no último dia 4 de junho o primeiro município do País a aplicar em obras recursos obtidos com a venda de créditos de carbono. O prefeito da cidade anunciou o início da construção de três praças no distrito de Perus, cujos custos, de cerca de R$2,5 milhões, serão todos pagos com parte do que foi arrecadado em um leilão de créditos de carbono realizado em setembro do ano passado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Na ocasião, os créditos, acumulados com a geração de energia elétrica a partir de gases emitidos por um aterro sanitário vizinho aos bairros beneficiados pelas obras, foram vendidos por R$34 milhões a um banco holandês. Segundo o prefeito, os recursos serão agora aplicados em melhorias nas áreas de habitação, saneamento e meio ambiente voltadas para comunidades que sofrem com malefícios do convívio com o lixo. Iniciativas semelhantes às postas em prática no aterro de Perus foram implementadas em janeiro de 2008 em outro aterro da zona leste. Não existe, no entanto, previsão de quando os créditos acumulados com as ações neste local serão vendidos. Juntos, os dois aterros recebem cerca de 15 mil toneladas de lixo por dia. A prefeitura estima que até 2012 a utilização do gás por termoelétricas instaladas nesses locais evite que 11 milhões de toneladas do dióxido de carbono (CO2) sejam lançadas à atmosfera. O volume corresponde à poluição gerada por 2 milhões de veículos movidos a combustíveis derivados de petróleo. Fonte: Agência Brasil. Adaptado pela Scot Consultoria. 5 de junho de 2008.
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