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OECD – FAO prevêem aumentos


Quinta-feira, 29 de maio de 2008 - 09h57

A OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) divulgaram relatório afirmando o que já era de se esperar: o preço das commodities se manterá alto na próxima década. O relatório aponta que ocorrerá um substancial aumento, quando comparados os períodos de 1998 a 2007, e de 2008 a 2017. O aumento nas cotações das carnes suína e bovina pode chegar a 20%; açúcar 30%; trigo, milho e cereais até 60%; manteiga e oleaginosas mais de 60% e óleos vegetais acima de 80%. As razões apontadas pela OECD e FAO são velhas conhecidas dos brasileiros, que lutam para vender seu etanol de cana-de-açúcar enquanto os demais países se utilizam do milho, principal matéria-prima de uma série de alimentos, para produzir esse combustível. Problemas climáticos, maior demanda pelos países emergentes, petróleo em alta e dólar fraco. Além de ressaltar a presença dos “ciclos” de oferta e demanda nas principais commodities agrícolas, a OECD conta com uma melhoria média na produção de alimentos por hectare, em nível mundial, como resposta a investimentos e preços mais remuneradores. Também afirmou que o fortalecimento futuro do dólar americano influenciará positivamente os países emergentes produtores de alimentos, como é o caso do Brasil. Não existem muitas novidades nesse relatório, que destaca ainda a presença constante de volatilidade e especulação nos preços. De qualquer forma, o relatório aponta terreno favorável aos produtores rurais e pecuaristas, que podem contar não mais com apenas 2 ou 3 anos de boa remuneração, mas planejar-se para um horizonte de longo prazo. (JA)
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