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Scot Consultoria

Retenção de matrizes


Segunda-feira, 12 de maio de 2008 - 09h52

Mediante a recuperação dos preços do bezerro, observa-se, na maior parte do país, um movimento de retenção de matrizes. Em outras palavras, é o fim do descarte forçado de fêmeas, após a crise de preços que acometeu a pecuária entre 2002 e 2006. Acompanhe o exemplo do Paraná, na figura 1. Veja que o abate de vacas, no Paraná, começou a recuar no primeiro semestre de 2007, num movimento similar ao observado no início de 1997, quando começou a fase de alta do ciclo pecuário anterior. O mesmo, em maior ou menor intensidade, acontece em outras praças. A retenção de matrizes, num primeiro momento, trabalha no sentido de reduzir ainda mais a oferta de gado no mercado. No entanto, a médio/longo prazo, se faz necessária para a recomposição do rebanho e, conseqüentemente, para o aumento de oferta de animais terminados e de reposição. Por um lado, o descarte de matrizes diminuiu. Por outro, porém, o comércio de fêmeas de reposição segue morno. Talvez o criador ainda esteja recuperando fôlego, ou o aumento dos custos de produção esteja segurando o apetite de compra... ou um pouco dos dois. Mas o fato é que a aquisição de fêmeas no mercado, que poderia acelerar a recomposição dos plantéis de matrizes e a retomada do crescimento do rebanho, não está ocorrendo de maneira muito intensa. (FTR)
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