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Scot Consultoria

Mercado de clima afeta os preços dos grãos


Quarta-feira, 26 de março de 2008 - 09h55

Teve início o “mercado de clima” nos Estados Unidos, que consiste em especulações sobre condições climáticas e seus impactos na produtividade das lavouras. Isso acontece também aqui no Brasil, haja vista a seca que atingiu boa parte do Rio Grande do Sul e que já diminuiu as projeções de produção de grãos do Estado em 2 milhões de toneladas, causando um reajuste nos preços locais. Além disso, constantes chuvas na região Centro-Oeste podem prejudicar a colheita da safra recorde que toma forma este ano. Nos EUA, tempestades e nevascas na região dos cinturões agrícolas durante o período de plantio colaboram com a volatilidade do mercado. Depois de dois dias de limite de baixa (50 centavos de dólar) consecutivos na Bolsa de Chicago (CBOT), nos dois dias seguintes atingiram os mesmos limites, desta vez de alta, diminuindo consideravelmente as perdas deste mês. Outros fatores além do clima colaboram para a “montanha-russa” dos preços. A situação na Argentina, onde houve proibição da exportação de produtos primários pelo governo na tentativa de conter a inflação (sem sucesso), diminuiu a disponibilidade para exportação de grãos, elevando as cotações. As especulações sobre o relatório de intenção de plantio do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), a ser divulgado na próxima segunda (31/03), é representada pelo regresso dos fundos de hedge e investimento, na espera de alguma mudança significativa. Além disso, o reajuste no preço do dólar em comparação com o real compensou em parte as perdas do mês, ajustando para cimas as cotações. (JA)
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