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Scot Consultoria

Correção do salário mínimo aumentará entre 1% a 2% os custos pecuários.


Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 - 10h19

A correção do salário mínimo para R$412,00, que começa a vigorar no sábado, dia primeiro de março, impactará em aumento de custos de produção abaixo de 2% nas empresas pecuárias, tanto corte como leite. O salário está sendo reajustado em 8,42%. Analisando a economia, a correção parece adequada. De fevereiro de 2007 a fevereiro de 2008 o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) evoluiu 8,24%, enquanto o IPC (Índice de preços ao Consumidor – da FIPE) evoluiu 4,23%. Portanto, o reajuste ficou nos patamares do aumento dos custos de produção, e subiu duas vezes mais que o aumento no custo de vida, segundo o IPC. Um momento de harmonia. Se o comportamento fosse sempre, teríamos uma população com gradual melhoria na qualidade de vida, sem impactos severos nos setores que dependem do pagamento dos salários para produzir. Enfim, evidentemente que os indicadores medem o comportamento dos preços para trás. O assalariado, e o empregador terão que viver com essa nova realidade nos próximos 12 meses. Na agropecuária, o aumento do salário não deverá trazer grandes traumas na atividade produtiva. Sofrerá maior impacto as atividades de baixa tecnologia e as atividades que demandam muita mão-de-obra, como é o caso da fruticultura, horticultura, pecuária leiteira, etc. Observe, na figura 1, o aumento de custos de produção para a produção de leite e pecuária de corte, com tecnologia e sem tecnologia. Na pecuária de leite e corte, que já carrega aumento de custo próximo de 30% em um ano, o impacto do aumento dos salários será tolerável. Um pequeno tento no monte. (MPN)
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