Heterose: dê uma guinada na lucratividade

Hoje o mercado de gado de corte está diante da tão esperada guinada na lucratividade. As capitais vivem um momento de procura e valorização dos espaços e experiências gourmets, representado pelo advento de feiras gastronômicas, restaurantes autorais, produtos elitizados... Ou seja, uma estrutura de alta rentabilidade voltada a um crescente público ávido por experiências gastronômicas de qualidade. Como reflexo desse cenário, a demanda por carne macia e suculenta decolou.

Produtores tradicionais como Argentina e Uruguai estão abocanhando boa parte do nosso mercado interno, que alcança a rentabilidade dos sonhos dos pecuaristas.  Como reconquistar esse espaço?

Existem muitos caminhos para que os produtores direcionem sua criação a essa oportunidade de mercado. No sul, por exemplo, o rebanho de origem britânica vem aumentando a representatividade e atendendo parte da demanda, mas o que fazer na maior parte do território brasileiro cujo clima é tropical e o rebanho é predominantemente zebuíno?

A resposta é antiga, mas precisa ser relembrada pelos criadores de gado: heterose, ou seja, o choque de sangue, visando à rusticidade e a qualidade de carne.

Durante os últimos 30 anos um grupo seleto de criadores de Caracu vem realizando um exímio trabalho de aprimoramento genético, com apoio da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Bagé, Instituto de Zootecnia de São Paulo e IAPAR-PR. O resultado é o que hoje chamamos de o Novo Caracu. Um gado europeu (sinônimo de carne de qualidade) adaptado aos trópicos, com maciez e suculência da carne comprovadas e adaptabilidade atestada na prática por criadores que já optam pela vantajosa cruza Nelore x Caracu.

Romper o preconceito e aderir a experiências de sucesso é o primeiro passo em direção a esse mercado gourmet que merece ser reconquistado.

O assunto tá longe de chegar ao fim! No vídeo abaixo é possível conhecer um pouco mais sobre essa inovação. 
E não acaba por aqui, para mais informações acesse: http://caracutopbrasil.com.br/