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Scot Consultoria

Exigências da UE: da carne para os bicombustíveis


Quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 - 09h37

Está cada vez mais claro que as principais barreiras à exportação de commodities agrícolas passarão a ser, ao longo dos próximos anos, as não tarifárias. Especificamente no caso da União Européia (UE), essa já é uma verdade incontestável. Sobre a carne bovina extra-cota, que o Brasil envia para a UE, incide uma tarifa de importação de 12,8% + 3.041 euros por tonelada. Mas esse “pedágio” nunca impediu a exportação de cortes de traseiro para o bloco. O que engessa mesmo as vendas são as exigências relacionadas, principalmente, à rastreabilidade e à sanidade animal. Mesmo porque, elas não possuem nenhum respaldo técnico plausível. E agora são as questões ambientais que vêm engrossar o caldo das barreiras não tarifárias da Europa. A Comissão Européia, braço executivo da UE, programa para hoje o anúncio da criação de um processo de certificação para garantir que todo o biocombustível exportado para o bloco seja produzido de acordo com determinados critérios ambientais. Alguém duvida que o alvo é o Brasil? Resta aguardar para ver os absurdos que devem vir por aí. (FTR)
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