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Scot Consultoria

Crescem exportações de carne suína


Segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 - 09h57

As exportações brasileiras de carne suína atingiram 606,513 mil toneladas em 2007, crescimento de 14,83% em relação às 528,19 mil toneladas registradas em 2006. Em receita, o faturamento foi de US$1,2 bilhão, aumento de 18,68% sobre o US$1 bilhão do ano anterior. Para 2008, a expectativa, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos é que as vendas internacionais do setor sejam superiores a registrada em 2005, quando 625,075 mil toneladas de carne suína brasileira foram exportadas - o maior volume já registrado. Os preços da carne suína na exportação também cresceram em 2007 - 3,36%, para um valor médio de US$2.030 por tonelada. Só em dezembro passado, a alta foi de 29,72% sobre o mesmo mês de 2006, para US$2.480. O cenário é otimista para este ano com a perspectiva de abertura a novos mercados, como o Chile, que reconheceu Santa Catarina como livre de aftosa sem vacinação no fim de 2007. O setor espera ainda a visita de uma missão dos Estados Unidos, além de comitivas do México e do Japão. Segundo a Associação a menor dependência do mercado russo ajudou a recuperação do setor após o embargo russo à carne brasileira, em dezembro de 2005. Em 2005, a Rússia havia comprado 404 mil toneladas de carne suína brasileira. Em 2006, foram 267 mil e em 2007, 278 mil. O embargo só foi encerrado em 23 de novembro de 2007. Com a restrição, os produtores procuraram outros países para negociar e, neste ano, o país deve aumentar as vendas de carne suína para China, Japão e Itália. O incremento de embarques para Hong Kong registrado já em 2007 também ajudou a recuperação nas exportações brasileiras. Em 2005, a região importou 60 mil toneladas de carne de porco do Brasil. Em 2006, foram 73 mil e em 2007, 106 mil. As vendas para esse mercado cresceram devido à doença da orelha azul em suínos na China. Até 2005, a Rússia era o principal comprador individual de carnes brasileiras, absorvendo 15% das exportações de carne bovina e 70% de carne suína. No Estado de Santa Catarina, um dos maiores produtores de carne suína do país, o prejuízo com o embargo chegou a R$700 milhões, segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos. A Rússia importou, em 2005, 143 mil toneladas de carne suína de Santa Catarina, totalizando US$212 milhões. Fonte: Netmarinha. 11 de janeiro de 2008.
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