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Mais um assunto abordado no II Fórum Zebu de Ponta a Ponta: Tipificação e Premiação de Carcaça


Sexta-feira, 7 de junho de 2013 - 10h17

Confira um pouco do que foi abordado na palestra do Doutor Roberto Sainz, cujo tema foi Tipificação e Premiação de Carcaça, durante o II Fórum Zebu de Ponta a Ponta, realizado em Uberaba - MG, durante a Expozebu.


O Dr. Roberto disse que quando se fala em tipificação e premiação de carcaça há a necessidade de se pensar quanto vale um boi. 


O criador de gado vende genética, enquanto quem produz carne possui uma visão diferente do negócio. Neste último caso, tudo depende da quantidade, da qualidade e dos preços do mercado desta carne.


No Brasil não existe uniformidade no rebanho muito menos no frigorífico. Há a necessidade de pensarmos em alguma forma de avaliar e separar o produto e direcioná-lo ao mercado específico.


Sainz mencionou que quando se fala em classificação, há a necessidade de separação das carcaças em grupos semelhantes, baseado em algum conjunto de indicador de qualidade.


Já a tipificação vai além, ela ordena as carcaças em melhor ou pior, existindo um juízo de valor nisso.


O palestrante também disse que a qualidade da carne é primordial e que a qualidade sanitária da carne não é negociável. Ela tem que existir.


A diferença do rendimento de carcaça para o frigorífico é muito importante. Aumentando o rendimento, aumenta muito a lucratividade do frigorífico.


Uma coisa que no Brasil não falta é lei. E na tipificação de carcaça não é diferente. Desde 89 existe uma portaria ministerial estabelecendo a tipificação de carcaça no país. Porém, a exemplo de muitas outras leis, esta portaria não é aplicada corretamente.


O sistema de tipificação de carcaça do Brasil leva em conta:


- sexo;


- maturidade;


- acabamento;


- conformação.


Já nos EUA a avaliação das carcaças é feita depois do resfriamento.


A avaliação por dentição usada no Brasil precisa ser revista, uma vez que o taurino é mais precoce que o zebuíno.


O Brasil hoje enfrenta a concorrência da Índia, que produz uma carne de baixa qualidade pela metade do custo da carne brasileira.


Segundo Roberto, o futuro da pecuária brasileira está no sistema norte-americano. O sistema de tipificação deles existe há 100 anos. Os preços são determinados pelos graus de rendimento e qualidade. Além disso, os EUA possuem uma tabela de qualidade onde os animais são divididos em:


1) prime;


2) choice;


3) select;


4) standard.


É possível selecionar animais da raça zebuína que produzem carne com bom acabamento, bom marmoreio e, por consequência, excelente qualidade.


Chega ao fim a sessão de notícias com os temas abordados no II Fórum Zebu de Ponta a Ponta. Uma verdadeira aula sobre as raças zebuínas.



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