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Scot Consultoria

CTNBio analisará pedido para importação de milho transgênico


Terça-feira, 4 de dezembro de 2007 - 09h45

Pode faltar milho no mercado nacional. A reduzida oferta do produto está sendo causada pela forte demanda, principalmente nos EUA (etanol), e pelas exportações para a Europa. Os criadores de aves e suínos estão preocupados com a possibilidade da falta do grão em janeiro e fevereiro, antes do fim da entressafra. Eles argumentam que os preços do milho estão muito altos e que o desabastecimento põe em risco a competitividade internacional das carnes de aves e suínos do país. A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), a União Brasileira de Avicultura (UBA) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) fizeram, no último dia 28, um pedido junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para importação de milho transgênico. Na sexta-feira (30), mais duas entidades do Rio Grande do Sul - a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips) – também encaminharam o pedido à CTNBio. No total, as seis entidades pediram a importação de 2,5 milhões de toneladas do grão modificado. Segundo as associações, o milho transgênico será utilizado exclusivamente para ração animal. A CTNBio se reunirá nos dias 12 e 13 de dezembro para avaliar o pedido. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não acredita em desabastecimento, pois estima que atualmente o Brasil tenha um suprimento aproximado de 16,6 milhões de toneladas de milho. O órgão projeta um consumo para o período de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008 de cerca de 9 milhões de toneladas do produto, o que resultaria em sobra de 7,6 milhões de toneladas. (CMR)
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