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Scot Consultoria

Efeitos do La Niña causa mais chuvas no Nordeste e menos no Sul do Brasil


Segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 - 09h48

O fenômeno climático La Niña que atinge o Brasil há dois meses é considerado de intensidade fraca a moderada e deve se estender até março de 2008. O período de transição entre estações do ano (passando da primavera para o verão) influencia no comportamento do La Niña e é por ele influenciado, sobretudo com relação às chuvas. Segundo a Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG, o fenômeno intensificou as características do verão em algumas regiões e tornou menos intensas as características desta estação em outras. Por causa disto, tem chovido mais na região Nordeste e menos no Sul do país em relação a outros anos. Ainda segundo a Embrapa, o atual aumento das chuvas no Nordeste, decorrente de frentes frias que têm alcançado a região, deverá ser intensificado em janeiro, período em que também aumenta a umidade relativa do ar. E, ao contrário, a passagem mais rápida de frentes frias tem provocado chuvas menos freqüentes sobre a região Sul e em parte do Sudeste. Para janeiro, a probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média histórica na região que se estende de Mata Grande-AL, passa por Patos-PB e chega a Floriano-PI é de cerca de 40%. Precipitações próximas à média histórica devem ocorrer na faixa que se estende de Pontes e Lacerda, Campinápolis e São Félix do Araguaia (todos municípios situados no Mato Grosso), passa por São Félix do Xingu-PA e chega a Chaves, na Ilha do Marajó. Já as regiões Sudoeste e Sudeste do Rio Grande do Sul, o Norte, o Noroeste e os vales dos rios Doce, Mucuri e Jequitinhonha, em Minas Gerais deverão apresentar índice de chuvas abaixo da média histórica. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo. Adaptado por Scot Consultoria. 3 de dezembro de 2007.
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