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E agora? Por qual porto exportaremos o gado em pé do Pará?


Terça-feira, 6 de novembro de 2007 - 09h56

O Estado do Pará, principal exportador de gado em pé do país, cujos principais destinos são o Líbano e a Venezuela, tem um sério dilema logístico para resolver. O porto de Belém, localizado no Boulevard Castilhos França, está proibido, pela juíza titular da terceira vara civil, de embarcar os animais desde o dia 31 de outubro de 2007. A decisão atende a uma ação pública movida pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, que apresentou fundamentos de agressão ao meio ambiente, provocada pelo “odor fétido” que exala da área onde os animais são mantidos em confinamento, à espera do embarque. Segundo a ação, o odor compromete as atividades de turismo e lazer desenvolvidas nos diversos estabelecimentos da Estação das Docas. A liminar que entraria em vigor no dia 20 de setembro foi adiada até dia 31 de outubro com a finalidade de não causar maiores prejuízos às empresas exportadoras, que pagariam pesadas multas caso não honrassem o compromissos previamente acordados de entrega de animais. O Porto de Vila Conde, que fica localizado no município de Barcarena, é a alternativa para a exportação do gado. No entanto, o porto prioriza os embarques de minério de ferro e a atracação dos navios currais fica sujeita a longas filas de espera. Outra opção seria a utilização do porto Sotave, a 40 quilômetros de Belém, que desapropriado por Sarney em 1988 tem, hoje, operação aquém de sua capacidade. (AA)
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