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  • Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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Scot Consultoria

Embrapa prevê efeitos de La Niña no Brasil para os próximos meses

Embrapa prevê efeitos de La Niña no Brasil para os próximos meses


O leste e a parte central do Oceano Pacífico Equatorial já sentem os efeitos do La Niña. A temperatura das águas está até 2º C acima do que estaria normalmente. Segundo pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas (MG), a probabilidade que essa condição se mantenha nos próximos meses é de mais de 85%, configurando assim a anomalia climática que modifica os padrões de chuva e de temperatura em grande parte da Terra. No Brasil, o La Niña favorece a passagem mais rápida das frentes frias que atingem a região Centro-Sul. Com mais força e maior velocidade, as chuvas são menos freqüentes sobre as regiões Sul e Sudeste. Isso permite que as frentes frias cheguem até o Nordeste, provocando o aumento de chuvas no sertão e no litoral de Alagoas e da Bahia. Embora no Centro-Oeste os efeitos sejam menos evidentes e mais difíceis de serem previstos, podem ocorrer grandes períodos com redução nos índices pluviométricos, principalmente entre os meses de setembro e fevereiro. De acordo com os pesquisadores, para novembro a previsão é de pouca chuva. Há aproximadamente 40% de chance do total mensal pluviométrico ser menor do que a média normal do mês em uma grande área que abrange todo o litoral brasileiro a partir de Campos dos Goytacazes (RJ) passando por Serro (MG), Formosa (GO), Gaúcha do Norte (MT) e Tabaporã (MT), Apuí (AM), Jacareacanga (PA) e chega à Ilha de Marajó (PA). Já para dezembro, a área com 40% de probabilidade de ocorrência de menos chuvas do que a média histórica é menor e compreende uma faixa que vai de João Pessoa (PB), passa por Patos do Piauí (PI), Altamira (PA), sobe em direção a Vitória do Xingu (PA), e chega a Oiapoque (AP). Entretanto, para a região situada entre as cidades de Rio Verde (GO) e Cocalinho (MT) a probabilidade é inversa. Há cerca de 40% de chance de chover mais em dezembro em relação à média histórica da região. O Noroeste do Amazonas também apresenta probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo. Adaptada pela Scot Consultoria. 06 de novembro de 2007. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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