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Scot Consultoria

Rondônia: segmento alimentício em crescimento


Segunda-feira, 22 de outubro de 2007 - 10h46

Desde a febre migratória gerada pela condição de nova fronteira agrícola, entre 1975 e 1985, o agronegócio de Rondônia não vivia um período tão evidente de transformação de seu perfil econômico. Pouco a pouco, a geração de exportações, empregos e impostos, criados pelo segmento madeireiro, está sendo substituída pela forte expansão da indústria de alimentos. O esgotamento do modelo extrativista vegetal tem favorecido o avanço das indústrias de processamento da produção de leite, carnes, soja, milho, arroz e feijão. Entre 2001 e 2004, o PIB agropecuário teve crescimento médio de 8,8%, chegando a R$1,5 bilhão. O setor responde por 15,3% do PIB estadual de R$9,74 bilhões. A indústria de transformação, sobretudo de alimentos e bebidas, já responde por 23,7% do PIB do setor industrial rondoniense. Segundo o IBGE, o segmento cresceu, em média, 10,32% de 2001 a 2004. Atraídas por incentivos fiscais e matéria-prima abundante, na última década, entraram em operação 14 frigoríficos e 55 laticínios. Grandes indústrias como Bertin, Friboi, Minerva e Marfrig instalaram-se em Rondônia, e hoje há mais quatro novos frigoríficos, dois laticínios e um curtume em construção no Estado. Um diferencial de Rondônia está na sua situação sanitária, reconhecida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação. No segmento agrícola, a bonança também é visível. Nas últimas seis safras, a produção de soja cresceu 655%, chegando a 277,5 mil toneladas no ciclo 2006/2007. Terceiro item da pauta exportadora do Estado, o grão rendeu US$55 milhões em exportações no ano passado. Fonte: Valor Econômico. Agronegócios. Adaptada pela Scot Consultoria. 22 de outubro de 2007.
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