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Scot Consultoria

Boi do Pará valorizado


Terça-feira, 16 de outubro de 2007 - 10h04

Ontem, o boi gordo na região de Paragominas – PA era negociado a R$58,00/@, a prazo, livre de funrural, o equivalente a R$59,33/@, a prazo, para descontar o imposto. Dentre as 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, tal cotação estava acima dos preços registrados no Triângulo Mineiro, Norte de Minas, Goiânia – GO, Sul da Bahia, Oeste da Bahia, Alta Floresta – MT, Sudoeste do Mato Grosso, Barra do Garças – MT, Oeste do Maranhão, Sudeste de Rondônia, Sul e Norte do Tocantins e o restante do próprio Pará (mais duas praças). Só estava atrás de São Paulo (duas praças), Mato Grosso do Sul (três praças), Paraná (uma praça), Santa Catarina (uma praça) e Rio Grande do Sul (duas praças), e nos mesmos patamares do Sul de Goiás. No mesmo período do ano passado, o boi gordo de Paragominas – PA era negociado a R$49,00/@, a prazo, livre de funrural, o equivalente a R$50,12/@, a prazo, para descontar o imposto. Era justamente a cotação mais baixa do Brasil, sendo que hoje está entre as mais altas. De lá para cá o boi gordo de Paragominas se valorizou em 18%. Esse foi, juntamente com o boi da região de Pelotas – RS, o maior aumento registrado dentre as 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. A média, de 15 de outubro de 2006 a 15 de outubro de 2007, ficou em apenas 3%. Vale destacar que, principalmente no Brasil Central, o pico de preços do ano passado foi registrado justamente em outubro. Este ano, ao menos até agora, ficou em agosto. Voltando ao boi de Paragominas, é preciso considerar que além do ajuste produtivo, que acomete todo o país, e dos investimentos realizados por grandes indústrias frigoríficas no Pará, que leva ao aumento da demanda por boi gordo, a região tem exportado muito gado em pé, principalmente para o Líbano e, mais recentemente, para a Venezuela. Os importadores chegam a oferecer R$1,00/@ ou até R$2,00/@ a mais, pelo boi gordo, do que os frigoríficos locais, o que mantém o mercado aquecido. (FTR)
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