Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil possui hoje 61 empresas que já estão efetivamente obtendo receita com o mercado de créditos de carbono.
A maioria dessas empresas são consultorias, que arcam com riscos e custos necessários dos projetos, apostando nos créditos futuros gerados. Estes serão revendidos a europeus e japoneses, obrigados pelo Protocolo de Kyoto a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 5% frente aos níveis de 1990.
Os bancos também já estão nesse mercado, sendo o ABN Amro Real o mais atuante. Entre os bancos brasileiros, o Unibanco já anunciou uma linha de financiamento com o JBIC (Banco do Japão para Cooperação Internacional), só para projetos de carbono, os chamados MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo).
Apesar das grandes oportunidades que estão surgindo, o mercado de créditos de carbono no Brasil ainda é encarado como um ganho extra para as empresas, não sendo esta sua atividade principal, visto que estas geram, em sua grande maioria, um volume muito pequeno de créditos de carbono, não propiciando uma renda significativa. (CMR)
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