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Scot Consultoria

É mais barato produzir soja transgênica


Segunda-feira, 3 de setembro de 2007 - 09h25

Um estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) comprovou que o custo de produção da soja transgênica é em média 14,80% menor do que o da soja convencional. O estudo foi feito no Mato Grosso do Sul, seguindo as metodologias de cálculo de custo de produção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O custo total por hectare para as culturas convencional e transgênica foram, respectivamente, R$1.530,56 e R$1.333,41. Os dados da pesquisa mostraram que os produtores que utilizaram a variedade transgênica tiveram menor custo devido à menor necessidade de aplicação de herbicidas. Isso quer dizer que eles não somente tiveram uma economia financeira, como puderam remanejar a mão-de-obra para outras atividades da fazenda. O estudo trata da planta de soja transgênica tolerante ao glifosato, herbicida utilizado no controle de plantas daninhas. Antes do plantio, esse tipo de herbicida pode ser utilizado para controle de ervas daninhas tanto na soja convencional como na transgênica. Mas, a partir do momento em que a lavoura está se desenvolvendo, o glifosato não pode mais ser usado na soja convencional uma vez que, nesse estágio, ele provoca a secagem das folhas e a morte da planta. O trabalho aponta que, do ponto de vista da produção, a vantagem da soja transgênica estaria no manejo facilitado das plantas daninhas com uso mais acentuado do glifosato. Como o plantio da soja geneticamente modificada foi liberado no Brasil, há espaço para as duas variedades, convencional e transgênica, e é o produtor, de olho no mercado consumidor, quem define qual variedade plantar. O importante é que, enquanto houver a diferenciação pelo consumidor quanto ao tipo de soja que ele deseja consumir, sempre haverá vantagens e desvantagens para ambas as modalidades. O estudo pode ser encontrado, na íntegra, em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032007000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Fonte: Agência Fapesp. 31 de agosto de 2007.
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