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Scot Consultoria

Frigoríficos decretam férias coletivas


Quinta-feira, 2 de agosto de 2007 - 09h54

O momento atual é de oferta escassa de boi gordo, o que dificulta as compras das indústrias, e as escalas seguem reduzidas e falhadas. Nos últimos meses inúmeros frigoríficos reduziram o volume de abate diário, às vezes em mais de 50%, enquanto outros passaram a abater em dias alternados, com o objetivo de diminuir a demanda por matéria-prima. O gado de cocho, previsto para começar a aparecer este mês, deve atender à demanda dos frigoríficos de maneira significativa apenas a partir da segunda quinzena. E, para isso, as indústrias devem negociar com os pecuaristas. O que se observa, atualmente, é que apenas os frigoríficos que aceitaram pagar pelo boi gordo de São Paulo entre os R$64,00/@, a prazo para descontar o funrural, até os R$64,00/@, também a prazo, livre do imposto, equivalente a R$65,40/@, conseguiram preencher parte das escalas de abate. As indústrias que resistem em aumentar as ordens de compra apresentam escalas de abate de até 1 dia útil, com volume abatido abaixo do normal. Em alguns casos, a indústria opta por decretar férias coletivas a elevar as ordens de compra, como observado com o Friboi de Campo Grande, que acaba de decretá-las. Com a redução dos abates, o mercado de carnes apresenta oferta enxuta e o traseiro bovino voltou a reagir esta manhã, alcançando R$5,00/kg, e já acumula alta de 11,1% desde o início do ano. Na outra ponta, do varejo, o consumo tem deixado a desejar, mas a expectativa é de que, com o pagamento dos salários e retomada do período letivo, as vendas melhorem. (LMA)
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