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Scot Consultoria

Está difícil achar picanha!


Segunda-feira, 30 de julho de 2007 - 09h52

Veja como nosso amigo Rogério Goulart inicia a Carta Pecuária dessa semana. “Olha só o que me aconteceu essa semana. Fui ao açougue. Fui comprar filé e, para minha surpresa, o balconista disse que “filé só se reservar com antecedência, senhor”. Hein?! Como é que é? Para comprar filé tem que reservar? No Brasil, maior produtor de carne do mundo?! Não pára por aí. Hoje fui novamente comprar carne. Dessa vez fui ver picanha e fraldinha para um churrasco aqui em casa. Não tinha. Quero dizer, realmente não tinha. Fui a quatro açougues. Tinha somente uma última peça meia-boca no quarto e último que fui. Não tinha fraldinha. Daí, frustrado, mas consolado por conseguir achar pelo menos uma das coisas que queria, comprei essa peça de picanha. Pode uma coisa dessas?” Interessante. Semana passada eu fui com uns amigos aqui da Scot para um rancho em Fronteira – MG, às margens do Rio Grande. Também saímos à caça de uma picanha e, quando estávamos quase desistindo da busca, depois de rodar ao menos uns cinco açougues, encontramos a “última remanescente da espécie”. Realmente tem pouca carne no mercado, o que mantém os preços firmes. Se não tem boi, nem vaca, também não tem carne. No atacado, por exemplo, os preços reagiram em segunda quinzena de mês, o que é bastante atípico. Veja mais em “Carne bovina: Oferta reduzida faz atacado trabalhar em alta em segunda quinzena de mês.” No varejo não tem sido diferente. Acompanhe abaixo a variação dos preços da picanha ao longo das últimas semanas. Ao longo do período analisado as cotações da picanha reagiram, em média, 2,4% em São Paulo, 6,1% no Paraná, 1,7% em Minas Gerais e 4% redondos no Rio de Janeiro (FTR)
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