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Scot Consultoria

Carne no varejo não acompanha alta dos outros elos


Sexta-feira, 6 de julho de 2007 - 09h40

O momento atual é de transição na oferta de gado terminado na pastagem para o gado de cocho, portanto, os frigoríficos enfrentam oferta reduzida de animais para abate e precisam utilizar estratégias para diminuir a demanda por bois e vacas gordas. Diante desse cenário, reajustes nas ofertas de compra ocorreram para todas as praças pecuárias. O boi gordo atingiu (e em alguns casos ultrapassou) R$60,00/@ em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Triângulo Mineiro e Rio Grande do Sul. Como resultado da alta no mercado do boi gordo e da lentidão nos abates, a carne bovina no atacado reagiu significativamente. Entretanto, devido às vendas fracas no varejo, que trabalha na expectativa de melhor consumo após o pagamento dos salários, inúmeros açougues e casas de carne repassaram apenas parte dessa alta, ou até mesmo a adiaram. Os preços reagiram para quase todos os elos desde o início do ano. Somente a carne bovina no varejo apresentou recuo de 2,2% e está estável em relação ao mês passado. Como a margem entre o varejo e o atacado é alta, normalmente acima dos 60%, o efeito dessa queda pode não ser identificado com facilidade. Na verdade, durante a entressafra de 2006, a margem média foi de 58,7%, enquanto que a margem média atual é de 58,6%. Semelhança interessante. Portanto, exceto as oscilações normais, em momentos de alta nos preços para o produtor, e no atacado por conta de oferta mais restrita, o varejo não deverá retomar essa margem perdida no curto prazo. (LMA)
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