As exportações de bovinos vivos, destinados à engorda, começaram a se destacar recentemente. Nos últimos anos, o crescimento foi expressivo, de 2 animais exportados em 2002, 2,2 mil em 2003, para cerca de 245 mil bovinos em 2006.
O principal destino do gado em pé exportado é o Líbano, onde esses animais serão confinados até atingirem peso de abate. Outros países já receberam bois vivos do Brasil, como a Venezuela em 2002, o Uruguai em 2003 e o Paraguai em 2004 e 2005.
Entretanto, o montante enviado ao Líbano é de longe o mais representativo. Enquanto a receita proveniente das exportações para o Líbano ficou em US$136,4 milhões nos últimos 6 anos, para os outros ficou na casa dos milhares: Venezuela (US$1 mil), Paraguai (US$2,99 mil) e Uruguai (US$11,1 mil).
Nos primeiros meses de 2007 houve recuo nos embarques, de 19,1% no comparativo com 2006. A expectativa, porém, é favorável, sobretudo com a diversificação dos destinos. O governo brasileiro fez um acordo com o governo venezuelano para o envio de gado para engorda, remessa que ocorreu em junho e deve prosseguir até dezembro, com um total previsto de 20 mil animais. (LMA)
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