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OIE melhora o status sanitário de Austrália, Canadá e Estados Unidos para a vaca louca


Quinta-feira, 24 de maio de 2007 - 09h39

De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), os países podem ser classificados, quanto ao risco de surgimento da doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina), em três grupos principais: regiões de risco negligenciável, regiões de risco controlado e regiões de risco indeterminado. Países que ostentam uma das duas primeiras classificações estão aptos, de acordo com a OIE, a exportar carne proveniente de animais abatidos com qualquer idade. Mas é preciso considerar que as determinações da OIE servem de parâmetro, não de regra. Os compradores de carne não são obrigados a aceitá-las. Em outras palavras, a melhoria de status não significa, de imediato, a abertura de novos mercados, mas é um primeiro passo importante. Por conta disso, a Austrália comemora a sua ascensão para área de risco negligenciável, que é a melhor classificação. No entanto os australianos praticamente já não enfrentam barreiras sanitárias em nenhuma região do planeta. A melhoria do status, portanto, estaria servindo apenas para coroar um trabalho bem feito. Comemoram ainda mais Canadá e Estados Unidos, que passaram de áreas de risco indeterminado para áreas de risco controlado. Os Estados Unidos, principalmente, deverão utilizar a nova classificação como argumento para uma maior abertura dos mercados da Coréia do Sul e do Japão, países que baniram as compras de carne bovina norte-americana ao final de 2003 (graças a um caso de vaca louca) e que agora vinham retomando gradualmente as importações, ainda com uma série de restrições. Mas por hora, de acordo com informações do Meat and Livestock Australia (MLA), o Japão, por exemplo, não deverá ceder em sua determinação de comprar, dos Estados Unidos, apenas carne de animais abatidos com mais de 21 meses de idade. A princípio, caso os norte-americanos mantenham um bom status sanitário, a restrição está prevista para ser reduzida apenas em meados de 2008. (FTR)
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