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Scot Consultoria

Nilza aposta em captação própria


Terça-feira, 22 de maio de 2007 - 09h22

A Indústria de Alimentos Nilza, que acaba de relançar uma linha de refrigerados no mercado, espera alcançar uma captação de 730 mil litros de leite por dia até o fim deste ano, o que permitirá ampliar a produção de leite longa vida para 22 milhões de litros mensais. Segundo Ademar de Barros Neto, proprietário da Nilza, atualmente a empresa capta 500 mil litros por dia e produz 15 milhões litros de leite mensais. Do total de leite captado, 50 mil litros são de captação própria, ou seja, adquiridos e retirados pela Nilza diretamente de produtores. A maior parte da matéria-prima, porém, ainda é comprada de cooperativas no mercado spot. "Nossa meta é que 50% do volume seja de captação própria em um ano e meio", diz Barros Neto. Captando diretamente do produtor, explica ele, é possível controlar a qualidade do produto, garantir o fornecimento e escapar das fortes oscilações de preços, mais comuns no mercado spot. Segundo o empresário, nesse tipo de operação o produtor recebe um diferencial de preço pela qualidade do leite entregue. Desde fevereiro deste ano, a Nilza adquire leite diretamente de cerca de 150 pequenos produtores nas regiões de Ribeirão Preto e Sul de Minas Gerais. Mas esse número deve crescer. Para a linha de refrigerados - queijo, manteiga e requeijão - a Nilza utiliza hoje 20 mil litros de leite por dia (além dos 500 mil litros para os produtos longa vida). Em dezembro, serão outros 100 mil litros. Segundo a Nilza, inicialmente, a produção de refrigerados será comercializada na região de Ribeirão Preto (SP). A Indústria de Alimentos Nilza foi criada em meados de 2005 depois que o empresário Ademar de Barros Neto adquiriu a planta da Central Leite Nilza, em Ribeirão Preto (SP), e a marca Nilza. Para ficar com parte dos ativos da central, Barros Neto, ex-acionista da Lacta, assumiu dívidas de R$54 milhões com os credores da cooperativa. A central tinha uma linha de refrigerados, que saiu do mercado com a crise em 2004. A linha era produzida na unidade de Capetinga (MG). Os equipamentos foram comprados por Barros Neto e transferidos para Ribeirão. Com o aumento da produção de longa vida e refrigerados, a meta da Nilza é atingir um faturamento de R$240 milhões este ano, ante R$ 196 milhões em 2006, diz Barros Neto. A empresa pretende relançar no segundo semestre sua linha de iogurtes. Fonte: Jornal Valor Econômico – Alda do Amaral Rocha
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