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Scot Consultoria

Frigoríficos demitem 10% do quadro no RS


Quarta-feira, 9 de maio de 2007 - 10h32

A redução da oferta e a alta do preço do gado no Rio Grande do Sul começam a provocar demissões nos frigoríficos locais e a azedar as relações entre o setor e pecuaristas. Segundo o Sindicato da Indústria de Carnes do Rio Grande do Sul (Sicadergs), os abates oficiais caíram 16% no primeiro trimestre de 2007, frente ao mesmo período do ano passado, para 404 mil cabeças, e levaram as empresas a demitir 750 pessoas, o equivalente a 10% do quadro de funcionários dos 63 associados à entidade. O Sicadergs diz que o preço do quilo da carcaça subiu 15% desde o fim de 2006 devido à baixa oferta. Com isso, a carne gaúcha perde competitividade no mercado internacional e as exportações recuaram da média mensal de 20 mil toneladas no ano passado para a média mensal de 10 mil toneladas no primeiro trimestre desse ano. As demissões são mais acentuadas nas empresas de maior porte, sobretudo as exportadoras, que também estão recorrendo à concessão de férias coletivas em algumas plantas. A estratégia foi usada pelo Frigorífico Mercosul, que em fevereiro paralisou a planta de Bagé. No início de abril o governo estadual autorizou a compra de carne com osso de Santa Catarina, Acre, Rondônia e Amazonas. Foram 2 mil toneladas desde então, o equivalente a 8,4 mil animais, calcula a Secretaria da Agricultura. Segundo o Sicadergs, a liberação ameniza, mas não resolve a situação dos frigoríficos, que neste caso acabam cumprindo papel de meros "distribuidores" do produto. Fonte: Valor Econômico. Adaptado pela Scot Consultoria. 9 de maio de 2007.
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