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Árabes incentivam comércio com países latino-americanos


Quinta-feira, 3 de maio de 2007 - 09h59

Durante o 39º Congresso de Câmaras de Comércio, Indústria e Agricultura dos Países Árabes, que aconteceu entre ontem e hoje (2 e 3 de maio) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, foi divulgado que as lideranças empresariais do mundo árabe querem que a região direcione seus esforços de comércio para países do Sudeste asiático, como a China, e os países latino-americanos, especialmente o Brasil e a Argentina. De acordo com notícia veiculada na Agência de notícias Brasil-Árabe, o comércio exterior dos países árabes, segundo discussões do congresso, atualmente está muito concentrado nos Estados Unidos e na Europa. Os Estados Unidos e a Europa respondem por 70% do comércio exterior saudita. E as autoridades dos países árabes incentivam mudança desta situação. O comércio da Arábia Saudita com os demais países árabes responde, por exemplo, a apenas 6,5% do total. As lideranças empresariais pediram que os países continuem reduzindo os impostos de importação para incentivar o comércio entre as diferentes nações da região. O volume de comércio exterior do mundo árabe ficou em US$900 bilhões em 2006, dos quais 10% responderam por intercâmbio entre os países da região. A abertura econômica do mundo árabe também foi um tema amplamente discutido no congresso, que no seu primeiro dia reuniu ao redor de 150 representantes de câmaras árabes. Os países árabes estão promovendo uma série de privatizações e incentivando a atuação do setor privado. Essa abertura econômica, segundo o presidente da União Geral das Câmaras de Comércio, Indústria e Agricultura dos Países Árabes, deve promover a eficiência e a melhoria da produção local. A ministra dos Emirados falou que a economia de seu país deve crescer 10% em 2007. A Síria já fez uma série de ações no processo de incentivar investimentos estrangeiros, como a permissão da abertura de bancos estrangeiros e a redução de impostos de importação de alguns produtos e, de acordo com o presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da Síria, o país vai reduzir ainda mais impostos de importação até o final do ano e também retirar a proibição de importação de alguns tipos de produtos. Para o setor de carnes do Brasil, a chance é de ampliação do mercado. Em 2006, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), considerando as exportações de carne bovina in natura, cerca de 27,70% do total exportado foi enviado aos países árabes. E existe a possibilidade de ampliação deste mercado. (MGT)
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