Carne bovina: abates para exportação devem crescer 50% nos próximos 4 ou 5 anos

De acordo com Miguel Russo Neto, diretor da Abiec e vice-presidente do Independência Alimentos, nas últimas duas décadas o emprego de tecnologia e genética, além dos investimentos por parte da indústria frigorífica, transformaram o Brasil no principal fornecedor de carne bovina do mundo. Ainda de acordo com Neto, o Brasil possui hoje 380 estabelecimentos fiscalizados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e 154 são exportadores de carne. A capacidade de abate do setor exportador, que na década de 80 era de 10 mil cabeças/dia, hoje chega a 102 mil cabeças dias, e deve aumentar mais 50% ao longo dos próximos 4 ou 5 anos. Com base em informações do IBGE e da Scot Consultoria é possível concluir que os exportadores já respondem por cerca de 60% de todo o abate nacional, ou 87% do abate fiscalizado. Isso faz do Brasil o maior exportador do mundo, com cerca de 30% de market share. E a indústria exportadora segue investindo pesado, dentro e fora do país. O maior grupo frigorífico nacional já possui capacidade de abate de mais de 4 milhões de cabeça ao ano, mais ou menos 83% disso no Brasil e o restante na Argentina. (FTR) Veja mais em “Investimentos no setor de carne bovina"
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