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Scot Consultoria

Arroba em dólares: Perda de referência


Segunda-feira, 23 de abril de 2007 - 10h15

Não sou economista, mas observo com atenção o comportamento da taxa de câmbio, e vou arriscar aqui uma opinião. Ela não pára de cair, mesmo com a continuidade da trajetória de queda da taxa de juros (a Selic está no patamar mais baixo desde que foi criada) e com o Banco Central comprando muito dólar (as reservas brasileiras estão em patamares recordes). É verdade que, não fosse por isso, o câmbio já estaria abaixo de R$2,00 por US$1,00 há algum tempo. Mas o fato é que as ações do governo têm sido suficientes apenas para reduzir o ritmo de valorização do real, não para contê-la. Pra mim está bastante claro que a valorização cambial é fruto de uma melhoria significativa e generalizada dos fundamentos econômicos. Portanto, uma tendência. A cadeia produtiva da carne bovina terá que se acostumar a trabalhar sob essa nova realidade. Lógico que situações pontuais podem levar a taxa de câmbio a oscilar significativamente, para cima ou para baixo. Mas a tendência em médio ou longo prazo, acredito eu (reforçando que não sou economista), é de queda ou de estabilidade em patamares relativamente baixos. Acho que podemos deixar de “sonhar” com dólar acima de R$2,30. Nesse caso, algumas referências se perdem, deixam de valer. No caso do mercado do boi gordo, destaco a arroba entre US$22,00 e US$25,00. Para essa entressafra, por exemplo, em São Paulo, o mercado sinaliza valores acima de US$30,00/@. Essa é a nova realidade. (FTR)
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