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Scot Consultoria

Rebanhos em retração


Segunda-feira, 2 de abril de 2007 - 09h49

O IBGE divulgou os resultados do abate de bovinos em 2006. Em relação a 2005 houve aumento de 9,4% no abate de bois, 8,6% no abate de vacas, 1,9% no abate de novilhos e retração de 40% no abate de vitelos. Ao todo foram abatidas 30,2 milhões de cabeças, sendo que há um bom tempo o abate de bois não crescia mais que o de vacas. Por conta da retração dos preços pecuários, que deu início a um forte movimento de descarte de matrizes, o abate de fêmeas vinha crescendo forte há algum tempo. De 2002 para 2006, por exemplo, ainda de acordo com o IBGE, o abate de vacas cresceu 133%, enquanto o de bois aumentou “apenas” 24% (veja mais na notícia “Abate de fêmeas cresce menos em 2006”). Os reflexos estão aí. De acordo com Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), o rebanho bovino no Estado (que é o maior do Brasil) diminuiu 2,5% de 2005 para 2006. No Rio Grande do Sul, de acordo com agências locais, a queda foi de 7%. O rebanho gaúcho passou de 14 para 13 milhões de cabeças. A oferta ajustada – diante da tendência de aumento da demanda por carne bovina, graças ao bom desempenho das exportações e a um provável aquecimento da economia nacional – tende a promover a recuperação dos preços pecuários. É a virada de ciclo. (FTR)
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