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Nelson Mandela: esse sim um líder


Sexta-feira, 23 de março de 2007 - 09h48

No mundo cheio de “mártires” que se destacam no cenário internacional fazendo algazarra contra globalização, transgênicos, injustiças sociais, etc., ações do visionário Nelson Mandela ainda se destacam. Nelson Mandela, que acumula uma história de vida, digna de romances, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999. Foi o primeiro presidente negro do país, onde vigorava o apartheid ("vida separada"). Apartheid é uma palavra africânder adotada para designar um regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos. Este regime foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 e, finalmente em 1994 eleições livres foram realizadas, colocando o líder Nelson Mandela na presidência. Em 1997 Nelson Mandela liberou o plantio e comercialização de transgênicos no país. O resultado do processo é tema de matéria do jornal Valor Econômico de 23 de março de 2007, assinada pelo jornalista Fernando Lopes. Multinacionais enxergam a África do Sul como uma espécie de laboratório onde o mundo todo pode realmente analisar as benesses do uso dos transgênicos. Ao contrário do que os ativistas contrários ao plantio de transgênicos apregoam, na África do Sul o uso das plantas geneticamente modificadas é considerada a salvação para os pequenos agricultores, que viram sua produtividade aumentar, seus custos reduzirem e os lucros aumentarem. São palavras do agricultor Buthelezi, de origem zulu, que foi entrevistado pelo jornalista brasileiro. Buthelezi preside a associação dos pequenos produtores da África do Sul. Segundo o agricultor, hoje em dia a sua família tem melhores condições de vida, graças aos avanços tecnológicos no campo, principalmente. E olha que a família do senhor Buthelezi não é nada modesta. São 4 esposas e 19 filhos, com o vigésimo chegando por aí. Ele lembra que no começo algumas ONGs (organizações não governamentais) faziam campanha para que eles não plantassem sementes modificadas. Os agricultores davam de ombros e continuavam fazendo o que sabiam ser melhor para eles. Com o tempo, as ONGs pararam de atuar, desistiram. Isso, no entanto, só foi possível graças às firmes convicções do governo, e de sua liderança, que não cederam a apelos dos “intelectuais” de visão obtusa. É essa característica que diferencia os verdadeiros líderes: a capacidade de visualizar o futuro, imaginá-lo e traçar planos para atingi-lo. Não se deixou contaminar pelo discurso moderno do “socialmente justo”. Fez o certo e melhorou as condições de qualidade de vida da população mais pobre de seu país. (MPN)
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